A brincadeira do “telefone sem fio” certamente foi “inventada” em uma época quando nem se sonhava com um telefone que não tivesse fios.
Difícil imaginar que algum leitor não a conheça; acho que todo mundo, um dia, já brincou de “telefone sem fio”.
E essa singela brincadeira de criança, da qual até adultos gostam, reproduz uma realidade terrível: a dos boatos que tomam corpo quando “passeiam” de boca em boca, de ouvido em ouvido.
A “transmissão de informações sobre a vida alheia”, que é uma expressão suave para “fofoca”, é uma praga que corrói os ambientes, principalmente os profissionais. A cultura do “leva-e-traz” – ou “rádio-peão”, como alguns chamam
Atire o primeiro pedregulho quem nunca participou desse tipo de situação; nós, mulheres, carregamos a fama de sermos mais, digamos assim, predispostas a compartilhar esse tipo de “notícia”. Mas eu conheço, de nome, sobrenome e endereço, homens que adoram uma “quentinha”.
De qualquer forma, independente se são mulheres ou homens os responsáveis pelo “diz que me diz que”, o fato é que fofocas provocam prejuízos de toda ordem, desde as relações conflituosas entre colaboradores, até o baixo nível de produtividade em um lugar onde fervilham boatos o tempo todo.
Na famosa brincadeira que citei acima, o grande barato é ouvir o último participante falando a frase criada pelo primeiro, a qual geralmente se torna um punhado de palavras sem pé, nem cabeça. E aí, dá-lhe risada!
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